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Morre no hospital criança que se afogou após prender cabelo em dispositivo de piscina em resort

 


A menina de nove anos que se afogou na piscina do resort de luxo Royal Palm Plaza, em Campinas (SP), no dia 23 de novembro, morreu no hospital. A informação é da Polícia Civil, que recebeu a confirmação da família nesta quinta-feira (5).

Segundo o registro da ocorrência, a criança morreu na noite de quarta-feira (4), no mesmo dia em que comemoraria o aniversário de 10 anos, após 11 dias de internação no Hospital Pediátrico Municipal Mário Gattinho.

Em nota, o Royal Palm Plaza Resort informou que expressa sinceras condolências e solidariedade aos familiares da vítima. “Seguimos oferecendo o apoio e a assistência necessários à família, respeitando sua privacidade”, diz o texto.

A menina ficou sete minutos submersa após o cabelo dela prender no ralo da piscina, segundo o relato do pai à Polícia Civil. De acordo com o boletim de ocorrência, a criança foi resgatada por hóspedes do hotel e conduzida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao hospital.

O caso foi registrado na delegacia como lesão corporal culposa, que agora será alterada para homicídio culposo, segundo o delegado Luiz Fernando Marucci, responsável pelo inquérito.

“Segundo informações do pai da criança, era um dispositivo de cascata, então essa água era puxada dessa piscina onde essa criança estava para que ela voltasse em forma de cascata, então isso fazia uma certa sucção, e a criança brincando ali próximo a esse ralo, teve o cabelo puxado, aspirado e fez com que ela então ficasse submersa numa piscina rasa”, disse o delegado à época do acidente.

O que diz o hotel?

O resort confirmou que o incidente com a criança “envolveu um dispositivo específico para retorno de água de uma cascata da piscina principal” e disse que o equipamento “foi desligado para avaliação”. O Royal disse ainda que a equipe de salva-vidas estava no local e prestou socorro imediato à menina.

Sobre o ralo da piscina, o resort informou ainda que “são antissucção e antiaprisionamento, justamente para evitar pressão de água significativa”.

Fonte: Voz da Bahia

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