Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 79 anos, permanece internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sob cuidados semi-intensivos. A informação foi confirmada em novo boletim médico divulgado neste sábado (14).
Segundo a equipe médica, Lula continua “lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando” e passará apenas por exames de sangue durante o dia.
O mandatário está hospitalizado desde a última terça-feira (10), quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma intracraniano. A condição foi causada por uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada em outubro, que resultou no ferimento.
A equipe médica, liderada pelo doutor Roberto Kalil e pela doutora Ana Helena Germoglio, ressaltou que não há novas programações de exames de imagem e que o presidente apresenta boa evolução clínica.
A alta hospitalar está prevista para o início da próxima semana, com recomendação de repouso relativo, evitando esforços físicos e situações de estresse emocional.
Recuperação e agenda
Após a alta, a expectativa é que o presidente retome gradualmente suas atividades oficiais, respeitando as orientações médicas para garantir uma recuperação completa. Desde a internação, o governo segue sob o comando do vice-presidente Geraldo Alckmin, que acompanha de perto o quadro de saúde de Lula.
A queda que gerou o hematoma aconteceu no mês de outubro, mas os sintomas se agravaram na última semana, levando à necessidade de intervenção médica.
O caso gerou preocupações e foi alvo de especulações e desinformação nas redes sociais, levando a Advocacia-Geral da União (AGU) a notificar plataformas digitais para a remoção de conteúdos falsos sobre a saúde do presidente.
Lula segue recebendo mensagens de apoio de lideranças políticas e de cidadãos de todo o país, enquanto a equipe médica monitora sua evolução. A recuperação do chefe do Executivo reforça a importância do acompanhamento médico regular para evitar complicações em situações semelhantes.
Fonte: Voz da Bahia
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