Uma pessoa morre e 5 ficam feridas após tiroteio fechar Avenida Brasil no Rio de Janeiro

Reprodução/TV Globo

 Um motorista de aplicativo morreu e outras cinco pessoas morreram após um tiroteio na manhã desta quinta-feira (24), que levou ao fechamento da Avenida Brasil, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro. O confronto ocorreu durante uma operação da Polícia Militar no Complexo de Israel, que abrange cinco comunidades controladas pelo tr

A PM informou que, ao entrar nas comunidades Cinco Bocas, Pica Pau e Cidade Alta, as equipes foram recebidas com forte resistência de crimes. Diante da dificuldade em avançar, agravada pelas valas cavadas pelos traficantes, os policiais optaram por interromper a operação e recuperar. “Criminosos, ao tentar fugir, conseguiram a disparar, o que levou à necessidade de fechar o fluxo na Avenida Brasil e os ramais da Supervia”, explicou a tenente-coronel Cláudia Moraes, porta-voz da PM.

O intenso tiroteio teve início por volta das 7h, forçando a interdição da avenida. O trânsito só começou a ser parcialmente liberado no sistema “pare e siga” por volta das 9h40. A operação também impactou a circulação de ônibus e a suspensão temporária de algumas estações ferroviárias da Supervia, o que provocou uma redução na saída de veículos. Motoristas e passageiros, com medo dos tiros, se abrigaram atrás de muretas ao l

Vítimas

O motorista do aplicativo Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, foi uma das vítimas fatais. Ele foi atingido por um tiro na cabeça e chegou já sem vida ao Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo. Outra vítima, Renato Oliveira, de 48 anos, passageiro de um ônibus, também foi baleado na cabeça quando um tiro atravessou a janela do veículo. Renato foi levado ao Hospital Federal

A operação que visava combater o crime organizado nas comunidades foi comprovada nos mais feridos, embora a identidade e o estado de saúde deles ainda não tenham sido divulgados oficialmente. O clima de tensão e violência na região continua a causar medo e incerteza entre os moradores e pessoas que passam diariamente pela Avenida Brasil.

Fonte: Voz da Bahia