Lula é acusado de misoginia ao chamar diretora do FMI de ‘mulherzinha’
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Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República |
O presidente Lula (PT) vem sendo alvo de críticas nas redes sociais após usar o termo “mulherzinha” para se referir à diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, durante um evento na última terça-feira (8), em São Paulo. No encontro, o petista recordava de um diálogo com a economista no fórum da cúpula do G7 em Hiroshima (Japão) em 2023.
“Lá, eu encontro com uma mulherzinha, presidenta do FMI, diretora-geral do FMI, que nem me conhecia”, disse o petista, provavelmente em menção à estatura de Georgiev. A fala, no entanto, tem o cunho machista e é considerada misógina.
Esta, porém, não é a primeira vez que Lula usa adjetivos do mesmo teor. No episódio mais recente, em março, ele ter nomeado uma “mulher bonita”, Gleisi Hoffmann, para a Secretaria das Relações Institucionais para “melhorar a relação” com o Congresso.
A declaração gerou críticas da oposição, sobretudo de bolsonaristas. Gleisi, por sua vez, saiu em defesa do presidente e repudiou os ataques afirmando que Lula “empoderou” as mulheres na política.
No histórico do presidente, também pesam frases em que ele relativizou a violência doméstica e fez comparação machista entre “mulheres” e “amantes”.
Fonte: Bahia.ba
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