Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil |
A vacina contra a chikungunya, desenvolvida pela farmacêutica franco-austríaca Valneva em parceria com o Instituto Butantan, demonstrou alta eficácia em adolescentes.
Um estudo realizado com jovens de 12 a 17 anos revelou que 98,3% dos participantes mantiveram níveis de anticorpos protetores um ano após a aplicação da dose.
Desde dezembro de 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa o imunizante para uso em adultos no Brasil. Nos Estados Unidos, o produto já recebeu autorização da FDA em novembro de 2023.
Entre os adultos acompanhados durante dois anos após a vacinação, 97% mantiveram níveis de anticorpos neutralizantes acima do necessário para garantir a proteção.
Os ensaios clínicos realizados pelo Instituto Butantan com adolescentes começaram em 2022, envolvendo 750 jovens de diversas cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Salvador, Fortaleza e Manaus.
Em 28 dias após a aplicação da vacina, a produção de anticorpos foi detectada em 100% dos voluntários com infecção prévia e em 98,8% dos que nunca tiveram contato com o vírus.
Seis meses após a aplicação, a proteção foi mantida em 99,1% dos participantes. Embora a Anvisa ainda não tenha autorizado o uso do imunizante para adolescentes, o Instituto Butantan acredita que os dados da pesquisa podem sustentar uma futura ampliação da faixa etária para autorização.
Além disso, a Valneva iniciou em janeiro de 2024 um estudo de fase 2 com crianças de 1 a 11 anos, buscando expandir ainda mais a aplicação do imunizante para faixas etárias mais jovens.
Fonte: Voz da Bahia
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